Seven to Eternity

Seven to Eternity é uma tragédia.

E por isso eu digo que é uma história trágica do início ao fim.

Finalmente o Rick Remender conseguiu dar um bom desfecho a uma de suas HQs.

Eu já fiquei bem frustrado com Low e ainda leio Deadly Class apenas pelos desenhos do Weis Craig, mas falarei mais sobre Deadly Class em outro post.

Voltando à tragédia.

Vale à pena ler a história do Adam Osidis, que herda do seu pai o pesado fardo de guiar a família em uma rigorosa retidão de postura em uma terra onde quase todos já se entregaram ao Deus dos Sussurros que concede desejos com uma mão e tira a liberdade com a outra.
Ainda por cima os Osidis carregam uma péssima fama mesmo dentre aqueles que resistem aos sussurros.
Ainda assim Adam é convidado a se unir a um grupo de seres poderosos como ele que podem capturar o Deus dos Sussurros e acabar com seu reinado.

Porém, apenas matar o vilão não resolve nada porque junto com ele morreriam todos aqueles que estão sob seu comendo. Então o grupo precisa levá-lo até um local onde esta ligação pode ser desfeita para só então matá-lo.

Mas agora quase toda a população, e muitas criaturas poderosas, estão à caça do grupo buscando libertar seu rei.

A série começa muito bem, mas depois dos primeiros capítulos o ritmo reduz bastante, ainda que se mantenha interessante, principalmente com histórias paralelas à do protagonista onde muito do mundo fantástico de Zhal é apresentado e entendemos melhor como se dá o controle do vilão sobre as pessoas que decidiram dar ouvidos a seus sussurros.

Nos últimos capítulos a história recupera o ritmo e chega a um desfecho poético que cai muito bem dentro dessa história.

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